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#12 Desafio 2018 – Otimismo

Chegamos a Dezembro e ao último desafio de 2018!

Ao longo do ano, treinamos várias categorias que desenvolvem a nossa Inteligência Emocional. Vamos terminar o nosso treino, desenvolvendo competências referentes ao Otimismo.

Vamos recordar os desafios mensais dos últimos 11 meses do ano:

O termo “otimismo” abrange dois conceitos próximos e correlacionados: a inclinação para a esperança e a tendência para acreditar que vivemos no melhor dos mundos possíveis. Em suma, é a tendência de olhar para o futuro com uma perspetiva positiva.

A pesquisa feita sobre este tema, mostra correlações positivas entre o otimismo e o bem-estar físico e psicológico. Os indivíduos otimistas tendem a ter mais atitudes protetivas, são mais resilientes ao stress e tendem a utilizar estratégias mais eficazes para lidar com as adversidades e com o stress (Conversano et al., 2010).

Mesmo perante cenários muito adversos, o otimismo parece gerar efeitos positivos na forma como lidamos com as situações. Van der Velden et al. (2007), estudou a ligação entre o otimismo e a depressão em vítimas de desastre naturais. Os resultados desta pesquisa mostraram que, comparados com os otimistas, os pessimistas nutrem pouca esperança para o futuro e possuem um maior risco de distúrbios depressivos e ansiosos, prejudicando o funcionamento social e a sua qualidade de vida.

Embora exista uma variabilidade individual em cada um de nós, existindo pessoas, que por via de traços próprios e de experiências de vida precoces, tendem a ter um otimismo ou um pessimismo maior, esta competência pode ser desenvolvida.

Uma das formas de treinarmos o otimismo, é mudarmos a forma como respondemos aos eventos negativos. Para o desafio deste mês, cada vez que algo negativo acontecer, evita o pensamento catastrófico (e.g., “isto acontece sempre comigo”, “hoje o dia vai correr mal”). Muda o pensamento e verbaliza o que ocorreu de forma específica e orientada para a ação (e.g., “aconteceu agora esta situação, da próxima vou ter mais atenção neste ponto”, “esta situação não correu da melhor forma, vou analisar o motivo para melhorar da próxima vez”).

 

Referências bibliográficas

Conversano, C., Rotondo, A., Lensi, E., Della Vista, O., Arpone, F., & Reda, M. A. (2010). Optimism and its impact on mental and physical well-being. Clinical Practice and Epidemiology in Mental Health, 6, Article ID 25-29. http://dx.doi.org/10.2174/1745017901006010025
Van der Velden PG, Kleber RJ, Fournier M, Grievink L, Drogendijk A, Gersons BP. (2007). The association between dispositional optimism and mental health problems among disaster victims and a comparison group: a prospective study. J Affect Disord. 102(1-3):35–45.

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