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12 comportamentos que os “top-performers” têm em comum

Uma das mais importantes categorias da Inteligência Emocional é o autocontrolo (autogestão emocional) e é igualmente a categoria mais difícil de treinar e desenvolver.

Mas quando dominada, torna-se numa arma massiva em termos de produtividade por ajudar-nos a nos mantermos focados no que importa. Ao mesmo tempo, quando não a conseguimos dominar, a nossa produtividade é altamente afectada, entre outros diversos factores.

Foram testadas mais de um milhão de pessoas consideradas top performers e descobriram que cerca de 90% das mesmas, têm uma Inteligência Emocional elevada. Em simultâneo, foram analisar de que forma essas pessoas conseguem manter esse registo de performance.

O resultado dessa análise resultou neste artigo de Travis Bradberry onde são indicados 12 comportamentos que as pessoas bem-sucedidas têm em comum e que as permitem manterem-se produtivas e em controlo das suas emoções.

#1 Perdoam-se a si mesmas
#2 Apenas dizem “sim” quanto realmente querem dizer “sim”
#3 Não procuram a perfeição
#4 São focadas em soluções
#5 Evitam os “e se?”
#6 Mantêm-se positivas
#7 Alimentam-se (bem)
#8 Dormem
#9 Exercitam-se
#10 Meditam
#11 Esperam que os impulsos diminuam
#12 Bloqueiam o discurso interno negativo

#1 Perdoam-se a si mesmas
As pessoas emocionalmente inteligentes sabem que o sucesso reside na sua capacidade de enfrentarem o fracasso e de não ficarem a viver no passado. Tudo aquilo que pretendemos alcançar envolve assumir riscos e não podemos permitir que um fracasso nos impeça de acreditar na nossa capacidade para sermos bem-sucedidos. Quando vivemos no passado, este passa a ser o nosso presente e isso impossibilita-nos de seguir em frente.

#2 Apenas dizem “sim” quanto realmente querem dizer “sim”
Sabia que, quanto maior for a dificuldade em dizermos “não”, maior probabilidade de sentirmos sintomas de stress, burnout e depressão/ansiedade?

Dizer “não” é uma ferramenta poderosa e não devemos ter medo de usá-la. Dizer “não” a um novo compromisso, honra os compromissos existentes e dá-nos a oportunidade de cumpri-los com êxito. Apenas lembre-se de que, dizer que não é um acto de autocontrolo no presente que irá permitir aumentar o seu autocontrolo no futuro, evitando os efeitos negativos do excesso de compromissos.

#3 Não procuram a perfeição
Quando a perfeição é o nosso objetivo máximo, sentimos sempre um sentimento de fracasso e de insatisfação que nos leva a querer desistir ou a reduzir o nosso esforço. As pessoas emocionalmente inteligentes não têm a perfeição como objetivo máximo, dado que sabem que a mesma não existe.
Quem procura a perfeição máxima, perde mais tempo a alimentar o seu sentimento de insucesso por não atingir o seu objectivo, ao em vez de sentir-se entusiasmado pelo que conseguiu alcançar e fazer planos para futuros objectivos.

#4 São focadas em soluções
O nosso foco determina o nosso estado emocional. Quando nos fixamos no problema que enfrentamos no momento, criamos e prolongamos um estado emocional negativo que dificulta a nossa autogestão emocional.
Quando nos focamos nas ações necessárias para ultrapassar o problema, criamos uma sensação de eficácia pessoal que produz emoções positivas, melhorando a nossa performance.
As pessoas emocionalmente inteligentes quando enfrentam problemas focam-se apenas nas soluções e não ruminam os problemas.

#5 Evitam os “e se?”
As perguntas do “e se?” ativam o stress e a preocupação. O desenrolar de um acontecimento pode acontecer de milhares de formas diferentes e quanto mais tempo perdemos preocupados com as milhares de formas diferentes, menos tempo passamos a agir e a sermos produtivos (ser produtivo ajuda a manter o foco e acalma).

Note que, não nos estamos a referir a pensamento estratégico na tomada de decisão (é necessário e trata-se de outra situação), mas sim ficar o auto sobre carregamento de preocupações.

#6 Mantêm-se positivas
Os pensamentos positivos ajudam na autogestão emocional por focarem o cérebro na recompensa (entenda-se como recompensa, uma pluralidade de coisas positivas para nós). O nosso cérebro tende a divagar (constantemente) e é necessário ajudá-lo, selecionando conscientemente acontecimentos positivos para ele pensar. Qualquer pensamento positivo irá redirecionar a atenção do nosso cérebro. Quando tudo está bem, o nosso humor também está bom e a autogestão emocional torna-se fácil. Quando tudo está mal, o nosso humor piora, o nosso cérebro é inundado de pensamentos negativos e a autogestão emocional torna-se um desafio. Ao pensarmos em coisas positivas, estamos a mudar o foco do nosso cérebro do pior para o melhor, resgatando o foco e facilitando a autogestão emocional.

#7 Alimentam-se (bem)
Este comportamento insere-se na categoria contraintuitiva, principalmente para quem tem vontade de comer este mundo e o outro, sempre que exerce autogestão emocional.
O nosso cérebro queima reservas de glicose sempre que exerce autocontrolo emocional e se, nesses momentos, os níveis de açúcar no sangue estiverem baixos, mais facilmente sucumbimos a impulsos destrutivos. O que leva-nos à procura de alimentos açucarados que, por sua vez, aumentam os nossos níveis de açúcar no sangue muito rapidamente, deixando-nos drenados e vulneráveis a mais comportamentos impulsivos logo pouco tempo depois. É preciso alimentarmo-nos bem, ou seja, com produtos que provoquem uma combustão lenta de açúcar no nosso corpo, que nos irá dar assim uma janela de oportunidade maior sempre que exercemos autogestão emocional.

#8 Dormem
Dormir bem é extremamente importante. Quando dormimos, o nosso cérebro recarrega-se e faz uma triagem das memórias (ou armazena ou destrói), para que acordemos “frescos”. A nossa autogestão emocional, atenção e memória reduzem-se sempre que não dormimos as horas necessárias para o cérebro se regenerar. A privação do sono aumenta a hormona do stress, mesmo sem haver situações de stress, diminuindo drasticamente a nossa produtividade. Mais, quando dormimos pouco, o nosso cérebro tem dificuldade em absorver glicose, logo ficamos mais vulneráveis a impulsos que afastam o nosso foco e temos maior tendência em comermos alimentos açucarados para compensar os níveis de açúcar.

#9 Exercitam-se
Apenas 10 movimentos de movimento corporal, libertam GABA (ácido gama-aminobutírico) um neurotransmissor que faz o nosso cérebro relaxar e a manter o autocontrolo emocional.

#10 Meditam
A meditação treina o nosso cérebro para se tornar numa máquina de autocontrolo. Mesmo as técnicas simples, como a atenção plena (mindfulness), que envolve durante apenas 5 minutos diários a concentração só na nossa respiração e nos nossos sentidos, melhoram a nossa autoconsciência e a capacidade do nosso cérebro em resistir a impulsos destrutivos.
#11 Esperam que os impulsos diminuam

O desejo e a distração têm a tendência de refluxo e fluxo, tal como a maré. Quando o impulso que precisamos controlar é forte, esperar que essa onda de desejo passe, geralmente é suficiente para nos mantermos no controlo. Quando sentimos que devemos ceder, a regra de ouro aqui é esperar pelo menos 10 minutos antes de ceder à tentação.

#12 Bloqueiam o discurso interno negativo
Um grande passo no exercício da autogestão emocional envolve a interrupção do discurso interno negativo. Quanto mais ruminamos em pensamentos negativos, mais poder ganham os pensamentos negativos.
A maioria dos nossos pensamentos negativos é apenas isso mesmo, pensamentos, e não factos. Quando começamos a acreditar nas coisas negativas e pessimistas que a nossa voz interior nos diz, é hora de parar e anotá-las. Pare literalmente o que estiver a fazer e escreva o que está a pensar. Isso ajudará a abrandar o impulso negativo dos pensamentos e tornar mais clara as nossas ideias, sem interferências.

 

Tradução adaptada de  http://www.huffingtonpost.com/entry/how-successful-people-stay-productive-and-in-control_us_594c1b73e4b07cdb1933c0d0

 

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