Considera-se uma pessoa que se preocupa muito?
Este artigo explica a importância da preocupação no funcionamento do cérebro e como ela é positiva, MAS nas quantidades moderadas e adequadas.
Se é uma pessoa que está sempre preocupada com algo, ao ponto de já estar preocupada por estar sempre preocupada, este artigo aponta duas coisas fundamentais a ter em conta:
1. A preocupação é como se fosse o nosso Personal Trainer, ajudando a manter o nosso cérebro ativo e motivado
Na iminência de um perigo real, o nosso cérebro faz-nos sentir medo e esse medo serve de catalisador/motivador para uma ação, de forma a resolver o problema em que nos encontramos.
Para problemas mais ligeiros, o cérebro usa respostas igualmente ligeiras. A preocupação e ansiedade ajudam o cérebro a reconhecer e a focar-se nos problemas a longo-prazo e motiva-nos a tomar melhores decisões. Por exemplo, o colocar o cinto de segurança para evitar ferimentos graves num possível acidente de carro ou aplicar protetor solar para evitar um possível problema de pele no futuro.
2. A preocupação serve de almofada emocional que faz os nossos momentos altos, elevados, e os baixos, não assim tão maus
A preocupação é desconfortável, mas ajuda a equilibrar as nossas emoções (estudos demonstram que após sujeito a emoções de stress/ansiedade/medo/preocupação, uma situação que nos provoque momentos de comédia é muito mais amplificada. Um estudo mostrou que a série televisiva de comédia “Fawlty Towers” ficou mais engraçada, depois de se assistir a um filme de terror tenso.
A preocupação faz-nos prever cenários piores (por vezes exageradamente piores) e no caso de as coisas correram mal, o nosso cérebro já está preparado, diminuindo o impacto.
APESAR de um POUCO de preocupação ser um win-win emocional, ajudando-nos a estar motivados e a agir, DEMASIADA preocupação e ansiedade pode-nos paralisar.
Biologicamente, é normal sentirmos moderada preocupação (tal como stress ou ansiedade), MAS NÃO em estados intensos e, principalmente, contínuos. Se for este o caso, tem que fazer uma pausa e arranjar uma terapia (um hobbie que o relaxe, exercício físico aeróbico, técnicas de relaxamento, ajuda especializada, entre outros) para ajudar a aliviar os níveis elevados de preocupação e ansiedade.
Para quem “sofre” de preocupação moderada, dita “saudável”, veja isto como uma ajuda e não se preocupe por se preocupar.
Tradução adaptada de http://www.upworthy.com/if-youre-a-chronic-worrier-heres-what-you-should-know-about-your-brain